bian1192.jpg

5865.png

 

 

Editado por Harlequin Ibérica.

Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Núñez de Balboa, 56

28001 Madrid

 

© 2008 Trish Wylie

© 2015 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Proposta com diamantes, n.º 1192 - Dezembro 2015

Título original: Manhattan Boss, Diamond Proposal

Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

Publicado em português em 2010

 

Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

® Harlequin, Bianca e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

 

I.S.B.N.: 978-84-687-7523-4

 

Conversão ebook: MT Color & Diseño, S. L.

Sumário

 

Página de título

Créditos

Sumário

Prólogo

Capítulo 1

Capítulo 2

Capítulo 3

Capítulo 4

Capítulo 5

Capítulo 6

Capítulo 7

Capítulo 8

Capítulo 9

Capítulo 10

Capítulo 11

Capítulo 12

Capítulo 13

Epílogo

Se gostou deste livro…

Prólogo

 

– Não virá.

– O que queres dizer com «não virá»?

Clare O’Connor afastou-se do espelho com o queixo levantado para poder olhar para ele nos olhos. Não o conhecia o suficiente para interpretar o que via, mas, quando o tinha conhecido, classificara-o como alto, moreno e melancólico. E, apesar de ter visto um brilho de um sentido de humor mordaz, quando ele decidia mostrá-lo, ainda continuava a pensar que a sua apreciação inicial fora acertada.

– O que queres dizer com «não virá»? Aconteceu-lhe alguma coisa?

Ele ficou com um músculo do queixo tenso. E esse foi o primeiro sinal de que estava a dizer-lhe a verdade. Clare abanou a cabeça e uma gargalhada nervosa escapou dos seus lábios. Era impossível que Jamie lhe fizesse algo do género. Não naquele momento.

– Lamento, Clare.

Quando um braço comprido se levantou na direcção dela, recuou, sentindo que o chão tremia debaixo dos seus pés.

– Onde está?

– Foi-se embora.

– Foi-se embora?

Para onde? Porquê? O que acontecera? Aquele tipo de coisas não acontecia na vida real! Tentou pensar de um modo coerente. Porquê naquele momento? Porque não no dia anterior ou alguns dias antes? Isso teria permitido cancelar tudo e informar toda a gente. Porque deixara que o seguisse para lá do Atlântico, se…?

– Não tem a coragem necessária para te enfrentar.

– Portanto, pediu-te que mo dissesses – de toda a gente que conhecia, Jamie pensara que aquele tipo era o melhor? Era quase divertido. – Não podia telefonar? Deixar um bilhete? É uma brincadeira?

– Não é uma brincadeira. Partiu e não vai voltar.

A determinação na voz dele fez com que a sua vista se toldasse. Sentiu que cambaleava e que duas mãos grandes a seguravam pelos cotovelos enquanto pestanejava, furiosa.

– É melhor que te sentes.

Clare soltou-se de um puxão e fixou a vista no casaco dele. Precisava de pensar. Tinha de…

Quando assinalou a porta com o queixo e esbugalhou os olhos, ele disse:

– Eu vou.

Meu Deus! Toda a gente que havia do outro lado daquela porta à espera dela… Como ia enfrentar toda a gente? Mas não podia permitir que ele fosse fazer o trabalho sujo. A oferta era tentadora, mas esperavam-na a ela. E algumas daquelas pessoas tinham viajado milhares de quilómetros… Por ela. Portanto, era responsabilidade sua dizer-lhes que…

Conteve uma náusea e agarrou-se ao braço dele.

– Espera. Dá-me só um segundo.

Respirou fundo várias vezes, agarrada ao seu braço.

– Foi-se embora com ela?

– Clare…

– Sim ou não? Quero saber.

– Desde quando sabes?

A verdade era que até então não tinha tido a certeza. Mas já tinha a resposta. Muitas vezes, dissera a si mesma que era uma paranóia, mas…

Largou-lhe o braço e assentiu com firmeza, enquanto mordia o lábio inferior para que deixasse de tremer. Se o preço da ingenuidade era a morte da sonhadora, então, já estava feito. E ela estava prestes a receber um bom castigo.

– Eu vou dizer-lhes. Estão ali fora por minha causa.

– Não tens de o fazer.

– Sim – fechou os olhos e respirou fundo para reprimir um gemido e pensou: «Depois, depois, quando ninguém me vir». – Talvez não importem a Jamie, mas, a mim, sim. Ouvi-lo-ão de mim.

Quando abriu os olhos e levantou a vista, viu no olhar dele o que parecia respeito. E, por alguma razão incompreensível, sentiu vontade de se rir. Seria histeria, provavelmente.

Quando levantou a saia comprida, ele recuou e abriu-lhe a porta.

– Estarei aqui, caso precises de mim.

Ela sorriu e deu um passo em frente, com o olhar fixo no arco de flores, em vez de no mar de rostos que havia mais à frente. Era o dia mais humilhante da sua vida.

– Receio que hoje não vá haver nenhum casamento…

Capítulo 1

 

– Eu telefono-te.

– Fá-lo.

Quinn abriu a porta do seu escritório e levantou a vista do documento que tinha estado a ler, sem ter a certeza se teria sido o fim de uma conversa ou a visão da sua assistente pessoal a ser abraçada por um tipo que nunca tinha visto que o fizera franzir o sobrolho. Devia estar a par do que se passava no seu escritório, não era? E tinha a sensação inquietante de que estava a ficar de fora de uma coisa que jamais deveria ter permitido que acontecesse. Apoiado na ombreira da porta, olhou com os olhos semicerrados para o estranho, até que desapareceu.

– Namorado novo?

O brilho familiar de uns olhos cor de esmeralda encontrou-se com os seus, enquanto a porta se fechava atrás do homem misterioso.

– Desde quando é que tenho tempo para um namorado?

– Sabes o que se diz de se trabalhar muito e divertir pouco…

Abanando a cabeça, Clare inclinou-se para agarrar um papel da sua mesa. Portanto, Quinn permitiu-se percorrer com o olhar a blusa creme e calças de linho, observando a graciosidade do seu movimento. Se fosse romântico, teria dito que Clare se mexia como uma bailarina. Certamente, tinha um corpo de bailarina: compleição magra, talvez algumas curvas a mais, que Quinn tinha confirmado pela observação, não por a roupa que ela usava as tornar evidentes.

Mas como Quinn Cassidy tinha aprendido à base de erros, se havia coisa de que carecia era de romantismo. Portanto, se tivesse de utilizar uma palavra para descrever como se mexia, diria simplesmente «feminina».

Uma das coisas de que tinha gostado desde o início fora ela nunca utilizar aquela feminilidade para atrair a atenção de um homem. Era também uma das muitas razões pelas quais trabalhava há tanto tempo como sua assistente pessoal. A anterior, mal acabava de tirar o casaco, começava a mostrar-lhe o decote. Fora como partilhar o escritório com um tubarão. Tremeu ao recordá-lo.

– Falando de trabalho… – estendeu-lhe o papel com calma quando ele se afastou da ombreira da porta e deu um passo em frente, – aqui está uma lista de todos os sítios onde tens de ir hoje e a que horas. Tenta chegar pontualmente a alguma das reuniões, se conseguires… Para variar.

Inclinou ligeiramente a cabeça ao dizê-lo e Quinn não conseguiu evitar sorrir, embora estivesse a repreendê-lo. Não pensava que a sua pontualidade fosse má, mas, durante aquele ano que Clare trabalhava ali, tinha chegado à conclusão de que tinha de chegar dez minutos antes. Mas isso seria uma grande perda de tempo, portanto, costumava rebelar-se.

Deu uma olhadela à lista impoluta e depois olhou por cima do papel para ver Clare sentada no canto da sua mesa, com expressão pensativa. Portanto, esperou.

Finalmente, falou com o seu sotaque irlandês adorável, que não tinha perdido por viver em Nova Iorque.

– Sobre a questão da diversão… Já passou algum tempo desde que tive de ir à Tiffany’s.

– E?

– Só queria certificar-me de que não estava desactualizada. Até recentemente, tinha considerado a possibilidade de ter um conjunto daquelas caixas azuis para poupar a viagem.

Olhou-a pelo canto do olho e viu-a a arrumar uma caneta que estava na beira da mesa, com um sorriso satisfeito.

– Sentes falta dos teus passeios à Tiffany’s? – abanou a cabeça e olhou para ela nos olhos. – Não posso andar por Manhattan a partir corações só para que possas passar algumas horas na tua loja favorita.

– Isso nunca te impediu antes – pestanejou comicamente.

Era verdade, mas não ia entrar noutra conversa sobre a sua vida amorosa quando lhe interessava muito mais a dela.

– Bom, quem era aquele de Wall Street?

– Porquê?

– Talvez devesse perguntar-lhe que intenções tem com a minha empregada favorita.

– Portanto, agora vais inspeccionar os meus namorados, é?

Quinn cruzou os braços.

– Disseste que não era teu namorado.

– Não é – encolheu os ombros e levantou o queixo. – É um cliente.

– Esse teu jogo de juntar casais transformou-se num negócio, não foi?

– Talvez – tamborilou com as unhas no papel que tinha diante dela. – Algum problema?

– Talvez – respondeu, sem deixar de olhar para ela.

– Porque o faço durante as minhas horas de trabalho ou porque te parece uma grande tolice? Não estou a descuidar o trabalho, pois não?

A ideia nunca lhe tinha passado pela cabeça. Graças a Clare, o seu trabalho era uma máquina bem oleada. Tinha-se desenvencilhado até então, mas, desde que ela estava ali, tudo era muito menos enervante. Tinha havido uma época em que gostava da sensação de adrenalina e pressão, mas deixara esses tempos para trás. E, francamente, a questão dos casais estava a começar a incomodá-lo.

– Pensava que, tu melhor do que ninguém, entenderias o perigo de juntar pessoas sonhadoras com outras que podem partir-lhes o coração.

Era um golpe baixo, considerando a história pessoal de Clare, mas conhecia-a muito bem. Se dúzias de pessoas viessem chorar no seu ombro daí a alguns meses, sentir-se-ia responsável e também choraria em silêncio. Estava a cavar a sua própria sepultura. Quinn apenas sentia que era responsabilidade sua tirar-lhe a pá das mãos.

– Bom, se estão tão desesperados que não conseguem um encontro sem a tua ajuda, então…

– É-te assim tão difícil acreditar que pode haver gente que, simplesmente, está farta de participar nas cenas clássicas de solteiros? Nem toda a gente tem… – fez um gesto com as mãos para representar umas aspas – o sucesso que tu tens com as mulheres.

– De agora em diante, devo esperar encontrar à frente da tua mesa longas filas de Bettys Feias e tipos que continuam a viver com as mães?

Quinn não dissera nada quando ela se dedicara a juntar amigos ou amigas comuns de fora do trabalho, mas não ia permitir que a fila surgisse. E estava prestes a dizer-lho quando Clare se levantou da cadeira e caminhou até ao armário dos arquivos.

– Não te preocupes, Quinn. O trabalho será feito tão depressa como nos últimos meses e, muito em breve, terei dinheiro suficiente para poder pagar o meu próprio escritório. Deixarei de ser um problema teu para sempre.

– Vais deixar-me?

Só de pensar em ter de enfrentar a contratação de outra assistente pessoal sentia-se doente. Antes de Clare, mudara de assistente pessoal de seis em seis meses.

– Se precisas de um aumento, basta dizeres-me e…

– Não tem nada a ver com um aumento – mexeu numa gaveta. – É a oportunidade de começar uma coisa minha. E se, de passagem, conseguir fazer algumas pessoas felizes, ainda melhor.

Muito bem, conseguia entender que quisesse estabelecer-se por sua conta. Compreendia essa parte. Mas tinha a certeza de que o seu acordo estava a resultar para os dois. Porquê afundar o navio?

Aproximou-se da mesa, sentou-se no lugar de Clare e perguntou:

– É evidente que andas a pensar nisso há algum tempo, portanto, porque só o comentas agora?

– Talvez porque nunca me tivesses perguntado.

– Pergunto-te agora.

Era impossível estar a demorar tanto tempo a encontrar o que estava à procura. Não com o seu arquivo super-organizado. Clare estava a evitar olhar para ele.

– O’Connor…

– Se te tivesses preocupado em ler a agenda que acabei de te dar, terias visto que tens uma reunião dentro de menos de vinte minutos.

Boa tentativa! Quinn levantou-se, deu os dois passos necessários para chegar até ela, apoiou-lhe as mãos nos ombros e virou-a para que olhasse para ele. Quando ela levantou os olhos, perguntou:

– É muito difícil trabalhar para mim, não é? Se te lembrares, avisei-te ao princípio de que não seria fácil.

– Bom, não negarei que há dias em que tenho de morder a língua, mas isto não tem nada a ver com o trabalho, é uma coisa que preciso de fazer por mim. Se consigo fazê-lo aqui, consigo fazê-lo em qualquer sítio – sorriu. – É assim que se diz, não é?

– Bom, e com quanto tempo de antecedência estás a avisar-me?

– Oh, não, ainda não estou a fazer isso!

Mas aconteceria. Falava a sério. E o seu trabalho tinha superado amplamente as funções de uma assistente pessoal. Era a sua rapariga «Sexta-feira»: coordenava os clubes, certificava-se de que o nível do pessoal era suficiente, reservava as actuações em directo, substituía alguém que ficasse doente, mesmo que isso implicasse trabalhar quinze horas seguidas…

Toda a gente que trabalhava para ele já lhe chamara alguma vez «Sexta-feira» e ela sorria sempre quando o faziam, portanto, Quinn tinha assumido que estava satisfeita com o seu papel. A possibilidade de que não estivesse irritava-o. Deveria ter-lho dito.

E como iria fazer uma lista de tudo o que ela fazia para pedir ajuda se ela finalmente partisse?

Deu-se conta de que as suas mãos tinham descido pelos braços dela enquanto pensava. Largou-a e recuou.

– Sentirás a falta de toda esta loucura, sabes disso.

– Sim. Diverti-me aqui.

Tinha utilizado o «sim», não o «talvez». Isso preocupou-o ainda mais.

– Acho que devia pensar num passeio à Tiffany’s, mas fazê-lo eu, para trazer uma daquelas caixas azuis para ti – disse Quinn.

Um sorriso iluminou o rosto de Clare, fazendo com que a sala se tornasse mais luminosa do que já era graças ao sol de Verão que entrava pelas janelas amplas.

– Certamente, saberás que tenho uma lista de desejos.

– E aposto que há um diamante ou dois nela.

– Os diamantes são os melhores amigos das raparigas, dizem. Mas sem exagerar – deu-lhe uma palmada no braço. – Não tive de sofrer a ruptura clássica que se requer para receber a caixinha azul de ti – com alguns documentos nas mãos, voltou para a sua mesa. Olhou para o relógio e disse: – Faltam doze minutos… e está a contar.

Quinn deu um passo em frente, pegou na agenda da reunião e reparou nas margaridas que ela tinha numa jarra. Como um rasto de migalhas de pão, estavam em toda a parte por onde Clare passava, umas flores simples que reflectiam a sua personalidade brilhante. Cada vez que via margaridas, lembrava-se de Clare.

Ao ver que ele não se mexia, ela levantou a vista e sorriu.

– O que se passa agora?

– Não posso ficar cinco minutos na minha própria sala de espera, se quiser?

– Não, não podes. Tenho trabalho. E o meu chefe zanga-se se não o fizer.

Quinn entrou no seu escritório com o sobrolho franzido e vestiu o casaco que estava pendurado nas costas de uma cadeira.

– Vamos ao Giovanni’s depois, não é?

Clare levantou a cabeça e hesitou um momento enquanto o observava.

– É claro, porquê?

– Queres que venha buscar-te?

– Acho que serei capaz de ir a Brooklyn sozinha, até agora fui sempre – inclinou a cabeça para o lado. – Levantaste-te do lado errado da cama de uma pobre mulher esta manhã? Estás muito misterioso…

– Isso é o que recebo ao tentar ser amável? Agora, sei porque não o faço com frequência.

Clare levantou o pulso e bateu no relógio com um dedo.

– Dez minutos – disse, mexendo os lábios sem emitir nenhum som.

– Vês? Agora, sei que não sentirei a tua falta quando te fores embora.

– Não sairei do país, Quinn. Continuarás a ver-me. E teremos sempre o Giovanni’s às quartas-feiras à noite.

Quando parou à porta mais trinta segundos, ela desatou a rir-se suavemente e abanou a cabeça.

– Podes fazer o favor de te ires embora? Tenho tanto para fazer como tu. E terei muito mais se tiver de atender as chamadas das pessoas a perguntarem-me porque estás atrasado… Coisa que já estás, porque faltam menos de oito minutos.

– Queres apostar?

– Cinco dólares em como não consegues.

– Vá lá… Não pretendes que saia a correr por cinco dólares.

– Se não saíres a correr já, custar-te-á muito mais o táxi para o hospital mais próximo.

– Quem perder, paga o jantar.

– Está bem, agora, vai-te embora. Vá!

Quinn tirou o seu telemóvel do bolso a caminho do elevador e deu-se conta de que tinha perdido a aposta diária. Gostava das coisas como eram. Porque tinha de voltar a desequilibrar-se a sua existência? Entendia que ela quisesse construir uma coisa própria, mas juntar casais não era uma forma de se ir embora. Não para Clare. Não na sua opinião.

– Mitch, é Quinn Cassidy. Tenho um dia muito apertado, podemos encontrar-nos a meio do caminho?

Bom, às vezes, para se ganhar uma aposta, era necessário esticar um pouco as regras, inclusive jogar sujo, se fosse necessário. Às vezes, tinha de ser criativo. E Quinn gostava de pensar que era um tipo criativo quando apertava a necessidade. Muitas mulheres já tinham beneficiado dessa criatividade e nenhuma se queixara.

Encontraria uma forma de demonstrar a Clare que ser casamenteira não era a forma adequada de começar. Era para o bem dela. Agradecer-lhe-ia depois. Para que serviam os amigos?